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terça-feira, 12 de abril de 2011

Ilha do Cardoso

Visitei o Parque Estadual da Ilha do Cardoso pela primeira vez neste fim de semana, feriado em Santo André (8 a 10 de abril de 2011). Fui com duas turmas da disciplina "Práticas de Ecologia" da UFABC, junto com o Prof. André Eterovic, Profa. Gisele Ducati e os monitores Rafael "Bolinho", Nelson "Leléu" e Maurinho. Como o alojamento do Parque estava em reforma, ficamos hospedados no Hotel Marazul em Cananéia.



Na sexta-feira, dia 8/04, saimos da UFABC entorno das 14h e chegamos umas 20h por causa de um pneu furado no ônibus. A viagem deveria durar umas 4 h... À noite, tivemos a palestra do Prof. Nelson sobre ecossistemas marinhos.

No dia seguinte, fomos de escuna à Ilha do Cardoso. A travessia da Ilha de Cananéia até a Ilha do Cardoso demora cerca de 40 minutos.



Desembarcamos na Ilha do Cardoso e caminhamos uns 6 km até o costão rochoso.



No caminho, observamos as características abióticas e bióticas do cordão arenoso e dos ecossistemas litorâneos próximos: restinga e mangue.



Chegando no costão rochoso, observamos alguns caranguejos, anêmonas, cracas, um pepino-do-mar, entre outros animais interessantes.





Voltamos os 6 km até o restaurante, almoçamos e em seguida fomos até a restinga e a mata. Passamos pelo alojamento do Parque e pelo ex-museu onde tinha um mapa da região.



Prof. Mauro explicou sobre as interações entre a embaúba (Cecropia sp.) e as formigas Azteca sp.



À noite, tivemos a palestra do Prof. Rafael sobre as ilhas oceânicas e seu trabalho com as tartarugas marinhas.


No dia seguinte, dia 10/04, visitamos o mangue com sua vegetação e fauna características, como o caranguejo e o mangue-bolota.






Depois do mangue, os alunos foram divididos em 4 grupos para criar uma maquete dos ecossistemas litorâneos usando material morto disponível no local em 15 minutos. A equipe vencedora foi aquela que construiu a melhor maquete e explicou melhor o funcionamento dos ecossistemas litorâneos.



Apesar de os dias não terem sido ensolarados, a Ilha do Cardoso é maravilhosa. Vejam mais fotos aqui. Quem tiver interesse em conhecer este paraíso, entre em contato com o gestor do Parque para agendamento (http://www.fflorestal.sp.gov.br/hotsites/hotsite/index.php?hotsite=8aa4e057ae7a54594f03a7199dda6b3a).

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Estação Ecológica Juréia-Itatins

Nos dias 9, 10 e 11 de Abril de 2010, tive o prazer de visitar a Estação Ecológica Juréia-Itatins acompanhada pelo Prof. André Eterovic, pela Profa. Gisele Ducati, pelo Prof. Charles Morphy, por 18 alunos da disciplina "Práticas em Ecologia" oferecida na UFABC, e pelos monitores-guias Prof. Nelson "Leleu" Maciel e Prof. Rafael "Bolinho" Lima.


A E. E. Juréia-Itatins é uma bela amostra dos ecossistemas litorâneos (restinga, mangue, costão rochoso) da Mata Atlântica, além da própria floresta tropical úmida. A paisagem é exuberante e recomendo a visita para aqueles que amam da natureza e gostam de uma aventura.


A E.E. Juréia-Itatins está situada nos municípios de Peruíbe e Iguape, no litoral de São Paulo.




Saímos da UFABC (Campus Santo André) à tarde e depois de umas 3 horas de viagem de ônibus chegamos em Peruíbe. Para chegar ao alojamento do Núcleo Arpoador da E.E. Juréia-Itatins tivemos que atravessar de barco a saída do Rio Guaraú. O ideal é fazer esta travessia com a maré baixa, especialmente se tiver levando bagagem (mochilas de preferência).




No primeiro dia, chegamos no fim da tarde no alojamento. O alojamento do Núcleo Arpoador é bem confortável, possui 10 quartos com 4 leitos (2 beliches) cada, e dois banheiros com chuveiros coletivos. À noite tivemos a palestra do Dr. Nelson Maciel sobre ecossistemas costeiros, onde ele teve a oportunidade de compartilhar com todos nós sua imensa experiência no tema e especialmente na região.




No segundo dia pela manhã, percorremos duas trilhas (subindo e descendo morro) ao longo das quais ambos os monitores-guias mostraram as características da floresta tropical úmida do bioma Mata Atlântica e os alunos tiveram a chance de sentir, usando todos os sentidos, e aprender mais sobre esse ecossistema.
















As trilhas não são fáceis mas o esforço valeu a pena para chegarmos à Praia de Parnapuã, onde os monitores ofereceram uma aula sobre restinga ao vivo.




Como tínhamos que aguardar a maré baixar para atravessar a Praia do Arpoador na volta, sobrou um tempinho para conhecer a Praia do Juquiazinho. Valeu a pena!




Na volta, a maré não estava tão baixa assim... Mas deu para atravessar.




À noite, tivemos a palestra do Prof. Rafael Lima sobre suas experiências em projetos de conservação e educação ambiental no projeto TAMAR.


O terceiro dia começou com um lindo nascer do sol.




Neste dia fomos conhecer o costão rochoso e o mangue com as aulas dos monitores Nelson e Rafael.












Com certeza, as aulas ministradas pelos monitores-guias Nelson e Rafael enriqueceram muito a disciplina "Práticas em Ecologia" oferecida por mim e pelo Prof. André. Outra visão dos ecossistemas costeiros do bioma Mata Atlântica foi mostrada aos alunos e eles tiveram a oportunidade de vivenciar estes ecossistemas e testemunhar como boas aulas in loco podem ser usadas também para educação ambiental.


Para aqueles interessados em visitar a Estação Ecológica Juréia-Itatins, entrem em contato com a Associação de Monitores Ambientais da Juréia: (13) 9701-3428 (Edilaine); e-mail: aventuranajureia@hotmail.com. Eles oferecem excursões guiadas e informações detalhadas de como visitar a unidade de conservação. O telefone da sede da E.E. Juréia-Itatins é: (13) 3457-9243.


Mais fotos no website da disciplina "Práticas em Ecologia".



sábado, 27 de março de 2010

Parque Estadual do Juquery

Uma das aulas práticas da disciplina "Práticas em Ecologia" oferecida pelo Prof. André Eterovic e por mim na UFABC foi realizada no Parque Estadual do Juquery no sábado passado (20/03/2010). O dia ensolarado ajudou, mas o parque é lindo e o único remanescente do Cerrado brasileiro na Região Metropolitana de São Paulo. Eu recomendo!

O P. E. do Juquery situa-se na região noroeste da Grande São Paulo, nos Municípios de Franco da Rocha e Caieiras. O Parque foi criado pelo Decreto 36.859, de 05/06/1993, está sob responsabilidade do Instituto Florestal e possui 3.006 hectares. Antes de ser criado o parque, a área era uma fazenda e possuía um campo de pouso que hoje está fechado.



A aula prática consistia em descrever rapidamente três fitofisionomias do Cerrado: campo sujo, mata de galeria e campo cerrado. Chegamos no parque umas 9h, percorremos cerca de 5 km, com várias paradas para observação e explicações sobre o ambiente, sendo as atividades encerradas umas 15h. Tivemos a oportunidade de subir no mirante de 20 m de altura usado pela vigilância para prevenção de incêndios, mas também aberto à visitação desde julho de 2009.


Chegando ao Parque Estadual do Juquery 


Campo Sujo com invasão de capim-gordura

Mata de Galeria
Campo Cerrado

Mirante de vigilância e aberto à visitação desde 2009

Vista do campo sujo e da mata de galeria de cima do mirante


Vista do campo cerrado de cima do mirante


A volta para a entrada do Parque, passando pelo lago



COMO CHEGAR:
A entrada do parque está na Estrada do Governo no 1800. O acesso de carro é:
- Av. Cruzeiro do Sul, R. Voluntários da Pátria, Av. Sta. Inês, Estrada de Sta. Inês (sentido SP-Franco da Rocha), Rod. Pref. Luiz Salomão Chamma.
- Rodoanel, saída Caieiras, Franco da Rocha sentido Mairiporã.
- Rod. Fernão Dias, saída Mairiporã, sentido Franco da Rocha.

O acesso usando transporte público é por trem (descer na estação Franco da Rocha) e depois pegar o  ônibus Mairiporã ou Vila Machado (ponto em frente ao supermercado Russi) e descer na Portaria 1 do Parque, na Estrada do Governo, em frente à escola do Corpo de Bombeiros.





O parque está aberto ao público de terça-feira a domingo, das 8h00 às 17h00. Grupos especiais e escolares, com até 50 pessoas, devem fazer agendamento prévio pelos telefones (11) 4449-5545 e (11) 4443-3106 e pelo e-mail pejuquery@yahoo.com.br.